A plenária estadual do PCdoB/Rio de Janeiro sobre a Emancipação das Mulheres, realizada dias 12 e 13 de março, coroou o processo de mobilização no Estado. Antes dela, foram realizadas 11 plenárias regionais e municipais que elegeram 233 delegadas/os, mais suplentes, presentes na plenária estadual. O ato de abertura foi transmitido pelas redes sociais.
O processo de mobilização envolveu mais de 700 pessoas. Segundo a secretária estadual da Mulher do PCdoB/RJ, “somadas às reuniões preparatórias e de direção, ultrapassamos os 800 mobilizados”.
O ato de abertura, foi coordenado por Ana Rocha. “Foi emocionante”, afirma. Contou com a presença da presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos; da secretária nacional da Mulher do PCdoB, Vanessa Grazziotin; do vice-presidente estadual, Irapua. Além deles, falaram a deputada Enfermeira Rejane e a vereadora Wall.
A deputada federal Jandira Feghali fez um discurso contundente sobre a crise política, econômica e sanitária, com apelo à resistência em defesa da vida, destacando o maior sofrimento das mulheres diante da pandemia.
O Manifesto Vamos construir o feminismo popular! Todo dia uma luta, todo dia uma esperança! foi lido em forma de jogral por lideranças partidárias de todo o Estado e a atividade cultural ficou por conta do grupo Flor de Manacá, de Iara Cassano.
Emocionante a saudação das feministas, como Jaqueline Pitanguy e Schuma, dentre outras; e de lideranças políticas como Marcelo Freixo, Flávio Dino, Manuela D´Ávila, Lídice da Mata, Taliria, Dorinha, Carol Proner, Márcia Campos, Benedita da Silva e Gleise Hofmann. e das deputadas estaduais, vereadoras, e muitas outras lideranças do Estado.
A mãe de Marielle Franco, Marinete, e a vereadora Mônica Benício, que foi sua companheira, participaram do ato. Marielle Franco tornou-se símbolo da violência política de gênero. E são três anos de um assassinato sem resposta. Afinal, quem mandou matar Marielle?
No dia 13, aconteceu o debate do documento base e a eleição do Fórum Estadual de Mulheres do PCdoB.