Aproxima-se o Dia Internacional da Mulher num momento marcado pela elevação da resistência democrática contra Bolsonaro, seu governo conservador e de fome; pela disputa eleitoral que pode representar o reencontro do país com seu futuro.

Nesse sentido, nos somamos as articulações em curso para que o 8 de março represente o grito de revolta das brasileiras!

Ao mesmo tempo, este será o momento em que o PCdoB comemora seus 100 anos de história, travando uma dura batalha pela manutenção de sua representação institucional e buscando o reforço de seus laços com o povo.

É importante destacar que o PCdoB é o partido político que, já em sua primeira década, em 1925, fala em organizar as mulheres, por seus direitos e para a luta transformadora.

O PCdoB é pioneiro em tratar a mulher não só como pauta política, mas como sujeito político, e este legado precisa ser reforçado.

Neste sentido, a corrente emancipacionista, com sua expressão do feminismo popular deve ter como prioridades, nas comemorações do 8 de março:

–  Integrar as atividades conjuntas com outras forças visando a ampliação do desgaste do governo Bolsonaro, contribuindo para aumentar as possibilidades de sua derrota eleitoral;

– Realizar atividades próprias da corrente, junto a parcelas de mulheres para ampliar o contato e a influência dos núcleos de base do feminismo popular;

 – As entidades dirigidas por camaradas devem atuar de forma conjunta;

– Apresentar e dar protagonismo a suas lideranças mulheres que participarão do projeto eleitoral do PCdoB;

– Divulgar o papel do PCdoB nas conquistas das mulheres brasileiras, ressaltando que as comunistas foram das primeiras a ocuparam espaços em casas legislativas.

Para isso, as comunistas apresentarão, como eixo geral de suas movimentações os lemas:

Pela vida das mulheres, contra a fome e a carestia! Bolsonaro nunca mais!

– Mais mulheres na política. Não basta ser mulher, tem que ser de luta.

Além das bandeiras gerais, deverão ser desenvolvidas atividades próprias em torno de algumas demandas concretas de cada comunidade ou setor, dando destaque para as reivindicações sobre autonomia econômica e trabalho digno para as mulheres.

– Contra todo tipo de violência de gênero, machista, racista e Lgbtqifobia.

Secretaria Nacional da Mulher do PCdoB

Janeiro, 2022

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