Os comunistas sempre tiveram compromisso com mais mulheres no poder.
Nas fotos, vemos os santinhos de campanha de Arcelina Mochel e Odila Schimdt, eleitas vereadoras do Distrito Federal (atual CM do Rio de Janeiro) pelo PC do Brasil nas eleições de 1946, consagrando o ingresso das mulheres naquele espaço de poder.

Odila era líder sindical, representante da importante base das telefonistas. Atuou de maneira firme em defesa dos direitos das mulheres trabalhadoras e por melhores condições de moradia e saúde para a população.

Arcelina era advogada, dirigente comunista e feminista, chegou a ser a líder da bancada de 18 vereadores do partido, a maior daquela Casa Legislativa.

A cassação autoritária do registro do Partido, em 1947, não apagou a marca de combatividade das mulheres comunistas, nem o compromisso do Partido com a promoção das mulheres aos espaços de poder.

A vitória conquistada recentemente na Câmara Federal com aprovação de dispositivo que garante a contagem em dobro dos votos das mulheres e dos negros para a distribuição do fundo eleitoral, tem as digitais fortes do Partido Comunista do Brasil nos espaços de poder institucionais e no movimento social.

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