A assistente social assumiu a pasta nesta segunda-feira no lugar de Cida Gonçalves
O presidente Luis Inácio Lula da Silva nomeou, nesta segunda-feira (5), a assistente social Marcia Lopes como a nova ministra das Mulheres, em substituição a Cida Gonçalves, que estava no cargo há dois anos e quatro meses. Após a posse, a nova ministra afirmou que, a pedido do presidente, pretende ampliar o diálogo e a escuta com a população.
“Ele ( o presidente) disse que quer ver as mulheres mais contentes, mais protegidas, que ele quer ver as mulheres em cada um dos 5.572 municípios desse país, que elas se sintam respeitadas, acolhidas, ouvidas, escutadas”, declarou a ministra à Agência Brasil, antes da reunião de transição do comando da pasta.
A nova ministra assume já com o desafio de organizar a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, prevista para acontecer entre 16 e 19 de setembro. “Queremos conferências em todos os municípios brasileiros, nos estados e a grande conferência nacional. Esse é o momento da gente se olhar cara a cara e dizer: o que você está precisando mulher ? O que vocês mulheres querem desse país ? Vivemos em um mundo de grandes complexidades, do ponto de vista emocional, psicológico, das inseguranças todas”, observou.
Perfil
Marcia Lopes, de 67 anos, é formada em Serviço Social pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Posteriormente se tornou especialista na área de Criança e Adolescente pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC – SP). A nova ministra foi secretária Nacional de Assistência Social do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, em 2004. Entre 2005 e 2007, foi secretária executiva, e, em 2010, chefiou o mesmo ministério, no último ano do segundo governo Lula.
Antes de assumir cargos no governo federal, Marcia Lopes foi vereadora em sua cidade natal Londrina, no Paraná, entre 2001 e 2004. Marcia Lopes é irmã do atual secretário Nacional de Economia Popular e Solidária, Gilberto Carvalho, que também já foi Secretário Geral da Presidência da República no governo de Dilma Rousseff e secretário de gabinete em mandatos anteriores de Lula.