“Se falar para alguém, eu desminto”; “Se houver qualquer denúncia, será demitida”; “Ou se adapta ao novo ambiente de trabalho, ou estará na rua”. “Eu não sei de nada.”

Diante de tantos nãos, as vítimas de assédio , em sua maioria mulheres, são silenciadas quando submetidas as situações humilhantes no trabalho, de forma repetitiva e prolongada, onde essas agressões morais as fazem se isolar e prosseguir com doenças psicológicas que traz vários transtornos pessoais e profissionais.

Por Conceição de Maria*

Essa ação abusiva ocorrida nas empresas se torna constante; visto que a entidade sindical tem recebido algumas denúncias que levam a reflexão da saúde e segurança do trabalhador e não podendo se aquietar, abre a semana com o pensar do acolhimento as vítimas para que não se desliguem, peçam exoneração ou remoção do seu posto de trabalho por sofrer tantas humilhações nas relações hierárquicas, autoritárias e assimétricas.

Como combater? Há temor da denúncia? Acreditamos que sim, devido a ameaça constante de demissão e se caso quebre o silêncio e se faça a denúncia.

Se observar que retiraram sua autonomia, contestam a todo momento suas decisões enquanto trabalhador@, sobrecarregam com novas tarefas, ironizam, punem sem motivo aparente, adverte-o arbitrariamente, divulga boatos ofensivos sobre você, se está sendo hostiliazad@, ou outros, são marcas de assédio.

E se as doenças como depressão, angústia, crises de competência, crises de choro, mal estar físico e mental, etc. se tornam prejudiciais, são reflexos do assédio.

E se testemunhar cenas humilhantes, seja solidário com seu colega, supere o medo, pois pode ser a próxima vítima. Assédio moral e sexual são crimes, denuncie!

*Conceição de Maria P. A Rosa é presidenta do PCdoB em Macaé/RJ. Diretora de Formação do Sindipetro-NF (licenciada) e coordenadora de Politicas Sociais e Igualdade (Prefeitura Macaé).

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