No domingo, 28/10, foi realizada videoconferência de integrantes da União Brasileira de Mulheres no Estado de São Paulo, com participação de ubmistas e convidadas de 19 municípios. Em pauta, a mobilização para a luta contra o governo Bolsonaro e a defesa de emprego, renda, comida e moradia para o povo trabalhador, particularmente para as mulheres que chefiam 45% dos lares brasileiros e estão sofrendo como nunca a miséria que se alastra pelo país, consequência da “política econômica criminosa” praticada pelo presidente da República e seu ministro da Economia, conforme registra a carta aprovada pelas participantes (publicaremos a íntegra nos próximos dias).

A reunião teve a presença de Vanja Andréa, presidenta da UBM nacional; Claudia Rodrigues, que dirige a UBM na capital paulista; Eliane Souza, presidenta da Federação das Mulheres Paulistas; Solange Caetano, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo e da Federação Nacional dos Enfermeiros; Maria Pimental, da direção nacional da Central das Trabalhadoras e dos Trabalhadores do Brasil (CTB); Márcia Campos, secretária nacional adjunta das Mulheres do PCdoB; Karina Sampaio da Silva, diretora da Confederação das Mulheres do Brasil e secretária da Mulher do PCdoB paulistano; Bárbara Louzada, diretora da Frente de Jovens Feministas da União da Juventude Socialista (UJS) no estado; e Andréa Barcelos, dirigente sindical na cidade de São Paulo e militante em movimentos das pessoas com deficiência.

Fundadoras da UBM há 33 anos e militantes aguerridas contra a ditadura militar nos piores anos do Brasil, Ana Martins, que foi vereadora na Capital, deputada estadual e linha de frente do movimento popular na Zona Leste e no estado, e Liége Rocha que presidiu a entidade em âmbito nacional, também participaram do encontro, no qual foram exibidos vídeos de saudação de Vanessa Grazziotin, secretária nacional de Mulheres do PCdoB; Leci Brandão, artista, deputada estadual em São Paulo; Rosa Anacleto, presidente da União de Negros pela Igualdade (Unegro) no estado; e Renê Vicente, que dirige a CTB no Estado de São Paulo.

Despedindo-se do comando da UBM estadual, para o qual foi eleita em 2017, Mariana Venturini, professora, mestra em sociologia, passa a presidência para Bianca Aragão, a Bia, que atualmente é orientadora de alunos em Piracicaba, interior do estado. Bia tem 30 anos, iniciou sua militância política em Guarulhos, é estudante de Pedagogia na Univesp e graduada em Tecnologia da Logística pela Fatec, tendo presidido o Diretório Central dos Estudantes dessa instituição pública paulista. Ela também é dirigente estadual da UJS.

O encontro marca o início de um período de “revigoramento” da UBM no estado, com a criação de novas subseções em municípios onde a entidade não atuava e reorganização de núcleos que estiveram inativos por algum tempo. “A pandemia, ao mesmo tempo que trouxe uma época de muita solidariedade entre a população, especialmente entre as mulheres, e mais ainda entre as mulheres das periferias, também nos impôs uma fase de muita dificuldade organizativa, o que provocou desarranjo temporário na estruturação da nossa entidade, mas que já estamos superando com a chegada de novas ativistas que trazem muita energia, engajamento político e experiência de luta na realidade cotidiana das mulheres que sofrem com as mazelas da pobreza e da violência”, argumenta Bia, transmitindo o entusiasmo com que assume a tarefa de elevar a UBM paulista ao mais alto patamar da luta para recolocar o Brasil no rumo da prosperidade e da democracia.

Ela vai conduzir nossa entidade na companhia de outras 28 diretoras eleitas para a nova gestão.

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